Confesso que adoro Verão, sol, praia e mar, noites quentes para dormir com a janela aberta mas, chegando o Setembro, depois da confusão que é o Agosto, gosto dos dias mais curtos, dos agasalhos, de ficar a ouvir chover através dos vidros. Gosto especialmente da calma que o Outono me trás, pois o Verão é muito cansativo, muita festa, muito calor, muita gente... Sempre gostei do Setembro. O inicio do ano lectivo sempre foi vivido com muita intensidade, e agora que já não me toca directamente, vivo através das minhas filhas que o retomam com entusiasmo e (graças a Deus!) recuperam hábitos e horários esquecidos nas férias. Este ano foi especial. Com o Setembro chegaram os 30. Se no ano passado, ao completar 29, esse era um número assustador, acho que agora que finalmente deixei os "quase" tudo me parece bem melhor. Sinto-me bem na minha pele, aliás, sinto-me melhor do que quando tinha 20. Realmente a idade, ou antes, o passar dos anos, dá-nos uma perspectiva diferente da vida, faz-nos avaliar prioridades e perceber o que realmente importa. Acredito sinceramente que esta nova etapa vai ser muito importante para mim. Os últimos 10 anos foram de construção, os próximos 10 serão de estabilização. Na ultima década casei, tive duas filhas lindas, concluí os estudos... deixei de ser rapariga e tornei-me mulher. Sinto que ganhei experiência, conhecimentos, traquejo. Agora é hora de por tudo em prática! E vai correr bem! Pode soar estranho tanto optimismo para os tempos que correm, mas acredito que ainda há muito para dar e muito para crescer. Daqui por 10 anos cá estarei com a mesma força e a mesma garra, pronta a entrar nos "entas", com a sensação de dever cumprido mas ainda com tanto para viver. Este Verão trouxe também uma dura perda. E naqueles momentos de dor é que uma pessoa realmente avalia o que é importante para nós. Importa as pessoas que amamos, importa a vida vivida e não arrastada, importa saber que fazemos a diferença... Quando chegar a minha hora quero sentir que ficarei nos corações dos que cá ficarem tal como a minha avó ficou no meu e de tantas outras pessoas a quem ela tocou. Por hoje não me alongo mais...
Beijos e abraços a todas as mosquinhas "trintonas".
E "finalmente" acabei de ler o livro mais falado do momento! Demorou menos de uma semana, quatro dias para ser mais precisa... Gostei. E fiquei com vontade de ler os que se seguem. Li algumas criticas "menos boas" à autora e não achei justo. Pode não ser Saramago ou Pessoa mas foi uma leitura interessante. Também na música não se ouve só Chopin! É uma estória da carochinha, sim, a bela e inocente e pobre rapariga seduzida pelo homem experiente, lindo de morrer e ainda por cima rico. E não são assim também as telenovelas, líderes de audiências, seguidas religiosamente por milhares (por acaso, por mim não)? Porquê criticar uma pobre mulher que se lembrou de passar para o papel onde a sua imaginação a levou? É pela carga erótica, pornográfica até, que o livro trata? Pois claro! Não se gosta de ver no papel os nossos sentidos expostos e escrutinados, tesão explícita de fazer corar as pedras da calçada! Porque têm as mulheres dificuldade em assumir-se como seres sexuais? Se me deu tesão ler todos aqueles parágrafos descrevendo sexo puro e duro, prazer carnal, desejo, luxúria? Deu. E porque não deveria? Será que sou uma dessas tais donas de casa desesperadas, presas a um mau casamento e a mau sexo, que vivem de fantasias nunca realizáveis sem nunca terem coragem de se assumir? Não, nem tão pouco me identifico com a personagem principal, virgem e imaculada, em busca do príncipe encantado no seu cavalo branco. Apesar de ser uma estória de encantar (e picante também, por assim dizer), pode levar a mulher a reavaliar o seu conceito de sexo. Ao contrário do que a protagonista pretende (o amor daquele homem sombrio), não pode ser apenas carnal, prazer pelo prazer, sem cobranças nem compromissos? O acto de "fazer amor" pode ser (e é) maravilhoso mas foder (e estou apenas a citar o livro) também é magnifico. Mais mulheres deviam descobrir isso, seriam com certeza mais felizes. As feministas insurgiram-se com as cenas de violência e BDSM, que afronta às mulheres do séc.XXI! Então porquê? Sendo consensual qual o problema? No sexo não vale tudo, desde que seja de comum acordo e entre adultos? Criticar quem gosta de levar umas palmadas (ou dar) é o mesmo que condenar a homossexualidade, swingers ou qualquer outra opção. As mulheres que se submetem aos homens para seu belo prazer não deixam de ser emanecipadas por causa disso. Para mim, discutir (pior, criticar) os gostos de cada um é de de quem não tem mais nada que fazer e talvez até gostasse de experimentar mas não tem "tomates" para isso. Este livro não melhorou a minha vida sexual (não tinha nem tenho razão de queixa) mas foi um prazer ler e deixou muitas sugestões no ar...
Beijos e abraços a todas as mosquinhas sensuais (e sexuais).
E hoje dei comigo a ouvir na rádio a música do momento, que toda a gente trauteia rua fora, inclusive eu, e fiquei a pensar...
Todos os homens são feios? Muitos são mas, graças a Deus, ainda há por aí uns quantos que são um regalo para vista, nem que seja nas revistas ou no ecrã do cinema, porque aqui na santa terrinha realmente não se vê coisa nenhuma. Não vou citar nomes, até porque o conceito de beleza é relativo e varia de pessoa para pessoa, mas que ainda fico a suspirar por uns quantos que por aí andam, é verdade. E há para todos os gosto...
Os maridos das outras são melhores que o meu?! Não conheço uma mulher que pense assim. Posso até dizer que sim, parecia mal o contrário, mas sei (e não conto a ninguém!) que o meu é o melhor de todos. O segredo é não publicitar, não vá o Diabo tecê-las! Quando as mulheres se juntam, cascam nos maridos e disputam o título de maior santa porque atura todos os defeitos e mais alguns. Mas é tudo fachada! No fim da conversa, e quando finalmente conversamos com os nossos botões, sabemos que quem merece um altar é afinal o maridão porque não é ciumento/beberolas/mulherengo/gastador, como afinal os maridos das outras são.
Ora vamos lá esmiuçar a canção mais um pouco... Apesar do ritmo que fica no ouvido, a letra é um rol de disparates. O desgraçado que a escreveu deve ter tratado mal pa caraças a dita cuja, que lhe disparou tudo cá para fora como forma de vingança pelos maus tratos sofridos. Tal como o da outra canção, comprou um dicionário só de nomes feios e deixou o homem a pensar que realmente as mulheres devem ter razão e os homens são mesmo todos iguais.
Todos os homens são brutos, lixo, animais? Nenhuma fêmea que se preze generaliza de tal modo, a não ser quando tem uma tremenda dor de corno pois foi trocada por uma outra mais nova/bonita/magra, enfim... OUTRA! Essas sim, são todos os nomes feios que se conseguir inventar! Os homens... são todos feios, porcos e maus até surgir outro príncipe que vai reinar no nosso castelo, pelo menos enquanto não cair do cavalo e quebrar todo o encanto, tal e qual carruagem transformada em abóbora, mas logo outro prontamente se canditará ao lugar vago no nosso coração.
E é assim que tem de ser. A esperança nunca morre (ou não devia morrer) e todas sabemos que o testo da nossa panela anda algures por aí, umas vezes mais escondido e fugidio, mas acaba sempre por surgir aquele que será o melhor marido/companheiro/namorado, muito melhor que os maridos das outras.
Beijos e abraços a todas as mosquinhas e seus maridos.
Perder... perder alguém que se ama, perder quem nos criou, perder o pilar, o suporte de uma vida. Amar é sofrer, o maior cliché de sempre, mas nao menos verdadeiro por isso. Um professor disse-me um dia que todas as historias de amor tem um final trágico ou infeliz. Ou o amor acaba, morre, esmorece (o que nos deixa com um sentimento de frustração, porque falhámos na missão do amor para toda a vida) ou a pessoa amada parte na sua derradeira viagem, nunca nós estando preparados para encarar a solidão, o vazio que se instala em nós. O amor é eterno mas a dor da separação também. Por mais que saibamos que ninguém dura para sempre, nada nos prepara para a hora da despedida. Todos sabemos que um dia, por mais longínquo que seja, havemos de perder os nossos pais, amantes e amores, amigos. A nao ser que sejamos nós a partir. E aí o sofrimento fica entregue a outros... Há quem diga que a morte repentina custa mais (a quem fica). Ter estado hoje com alguém, que vendia saúde e fazia planos para o futuro, e saber que no momento seguinte tudo acabou porque essa pessoa teve um acidente, um ataque de coração ou simplesmente caiu para o lado, choca-nos, é uma afronta à propria vida em si. Faz-te pensar quão pequeninos e frágeis nós somos, que na efemeridade de um segundo tudo pode acabar. Não se estava à espera... mas não será melhor assim? De que maneira pode ser melhor veres a pessoa que amas a definhar de dia para dia, a sofrer de doença ou simplesmente do avançar da idade? É um sofrimento constante, que te acompanha a cada dia, nunca sabendo se será o ultimo, é o sobressalto cada vez que que o telefone toca e nunca sabes se as notícias que vais ouvir serão as derradeiras e finais, é uma angústia contínua e ininterrupta que te segue onde quer que vás. E quando chegar o dia irás sofrer tal como se nada pudesse prever tal desfecho, irás sentir o vazio e a solidão que acompanham a perda de um amor. É muito irónico porque na vida todos nos preparamos para estudar, ter uma vida profissional activa, casar, ter filhos, tudo situações que podem, ou não, acontecer. Mas para a morte, a maior certeza que temos nesta vida, ninguém se e nos prepara. A vida é ingrata, injusta, sofrida. Mas vale sempre a pena viver.
Beijos e abraços a todas as mosquinhas que amaram e perderam.
Todos os anos é a mesma coisa, um olhar para trás e perceber que tudo aconteceu num ápice. Como foi possível, ainda ontem era uma miúda, preocupada com tudo e com nada, um mundo de oportunidades pela frente. Hoje sou mulher, mãe, "elemento da nossa sociedade activa". Passou a correr... Faz 8 anos que fui mãe pela segunda vez. Emoção profunda que senti quando trocámos aquele primeiro olhar. E hoje parece tudo tão longínquo, às vezes tenho dificuldade em recordar traços do rosto e momentos passados, mas aquele marcou como nenhum outro. Já era mãe, a primeira vez foi marcante, um misto de alegria, emoção, medo e muita ansiedade. Amor. Na segunda, houve algo de diferente... no primeiro olhar que troquei com a minha filha, revi-me nela. E chorei. Penso muito na relação que tenho com as minhas filhas. Nunca senti o peso de "ser boa mãe", sempre segui os meus instintos. Para mim, a transmissão de valores é o principal papel dos pais. Disciplina e educação vem no seguimento disso. Nao gosto de regras e proibições. As regras servem para serem quebradas. Nao quero que as minhas filhas deixem de fazer seja lá o que for porque é proibido, quero que percebam porque nao o podem ou devem fazer e decidam que é esse o caminho a seguir. E se tiverem ou decidirem fazer asneiras que estejam conscientes disso e preparadas para as consequencias que sempre existem. Acho que foi esta a principal aprendizagem que os meus pais me deram e é esta que quero transmitir. O mais difícil em educar é ensinar os nossos filhos a pensar. Detesto ovelhas no rebanho, que vão atrás dos amigos, das modas, dos costumes. Sempre fui muito eu, seguindo sempre a minha cabeça e/ou o meu coração. Umas vezes correu bem, outras nem tanto... Mas nunca fugi das responsabilidades e assumi sempre os meus erros é isto que me guia na tarefa sinuosa que é ser mãe. E tenho o maior orgulho nas minhas filhas! Tão novas, tão diferentes, tão senhoras de si. Sou uma mãe babada, embora nao o mostre muitas vezes. Mas sei que as minhas filhas são as melhores do mundo, genuínas, verdadeiras, simplesmente porque são minhas...
Beijos e abraços a todas as mosquinhas babadas e babosas.
Cinismo: filosofia dos cínicos; descaro; imprudência. Hipocrisia: fingimento de bondade de ideias ou de opiniões apreciáveis; devoção fingida.
Hoje fui ao dicionário pesquisar estas duas palavras. Sempre tive dificuldade em distinguir uma da outra e, sinceramente, nao fiquei muito mais elucidada. O que é a "filosofia dos cínicos"? Existe um manual disso? Apesar de nao ter percebido muito bem o que as distingue continua a parecer-me que andam de mãos dadas, caminham uma ao lado da outra. O "fingimento de bondade de ideias" nao é uma forma descarada de lidar com os que nos rodeiam? E bastante imprudente também, porque nenhuma mentira dura sempre e, mais cedo ou mais tarde, vai voltar-se contra nós. Já tive a minha dose de gente cínica (ou hipócrita, como preferirem). Aliás, parece-me que é uma espécie em franca expansão. E nao entendo porquê! Qual será o mal de assumirmos que discordamos de uma opinião, que nao temos afinidades comuns, que simplesmente nao gostamos dessa pessoa? Eu nao ando por aí a dizer às pessoas que nao gosto delas, mas tambem nao finjo ser sua amiga. A boa educação fica sempre bem mas é só isso, nada mais. Gostava de perceber porque certas meninas fingiam ser minhas amigas (agora já nao fingem tanto, ao menos isso) sem nunca lhes ter pedido tal. Nao é que tenha sido enganada, mas fiquei realmente surpreendida quando percebi a dimensão do fingimento, do cinismo, da hipocrisia. Que mal lhes fiz eu? Se nao se identificam comigo, com a minha maneira de ser, podiam ter dito logo. Nunca fiquei ofendida com a honestidade. Quem se ofende com a verdade, é porque a quer esconder de si próprio. Ninguém ganha com isso. Claro que nao se chega ao pé de uma pessoa e se relata todos os seus defeitos e pontos menos bons, mas fazer de conta que gostamos muito é uma coisa totalmente diferente. Nao sou muito de opinar sobre a vida dos outros mas se perguntam, respondo, com sinceridade, o que nao quer dizer crueldade ou falta de educação, como muita gente pensa. Talvez seja por isso que nao tenho muitos amigos. Mas os que tenho são sinceros e nao tenho de me preocupar com hipocrisias ou cinismos.
Beijos e abraços a todas as mosquinhas de coração aberto e sincero.
Maldito mês de Agosto, que trás consigo a gentalha que se acha melhor que os outros, gentalha mal vestida, mal cheirosa, que não sabe conduzir e anda a passear de Mercedes, gente que vai ao supermercado de biquini e calção de banho. Como eu detesto o Agosto. Se pudesse não saía de casa o mês inteiro. E é engraçado porque o martírio começa exactamente no dia 1. O fim da desgraça é que não é assim tão pontual... O que será que estes emigrantes da treta têm na cabeça? Chegam aqui depois de meia dúzia de anos na França e já nao sabem falar português, aqui é tudo uma merda e na França é que é bom, conduzem mal e porcamente e acham-se os maiores, no entanto lá andam a pé e só tiram o carro da garagem ao domingo, e para voltinhas curtas. Não suporto o ar que trazem, sem terem a noção deles próprios e das figuras ridículas que fazem. E suporto menos ainda as pessoas que se curvam perante os "nossos emigrantes" como se fossem os salvadores da pátria, cheios de feitos heróicos realizados, tal como os nossos navegadores que descobriram o Mundo. Nao tiro o mérito a ninguém, aceito que abandonar o seu país em busca de uma vida melhor é digno de respeito e admiração, mas nao o será também aquele trabalhador, que sem sair da sua terra, luta diariamente para viver condignamente com a miséria que ganha? Será mais prestigiante ser trabalhador das obras ou empregada da limpeza em França do que em Portugal? Nao percebo porquê... E depois chegam aqui, vestidos com as roupas dos chineses a dizer que só compram Channel! Detesto! Mas pronto, lá terei de sobreviver a mais um "querido mês de Agosto", a festas e bailaricos em honra dos emigrantes, a ruas empestadas com o cheiro a óleo queimado dos vendedores de farturas, ao supermercado de prateleiras vazias e vereneantes semi-nus que trazem a "alegria" a esta santa terrinha, esquecida (graças a Deus) nos restantes 11 meses do ano. Um ano ainda faço greve ao mês de Agosto...
Beijos e abraços a todas as mosquinhas que queriam saltar já para Setembro!
O que significa família? Sangue do meu sangue? Fui pesquisar no dicionário, que define a palavra como "pessoas com ancestral comum", "pessoas que partilham o mesmo tecto", "casal que se une pelo matrimonio e seus descendentes". Ontem vi-me numa situação, rodeada pela "suposta" família (ancestral comum).E digo suposta porque não os conheço de lado nenhum e sei que são familiares porque assim me dizem ser. Não senti nada. Para mim, a "família", a que define o dicionário, vale zero! O que vale é o sentimento! Não preciso do título de familiar (prima, sobrinha, filha, o que seja) para sentir apreço pelas pessoas. Deixa-me a pensar as pessoas que usam a desculpa, muito frequente, do "porque é família"! Porquê? Houve-se muito menos vezes o "porque é meu amigo, porque gosto dessa pessoa, porque merece"... Isso sim, tem valor. É um cliché muito comum dizer-se que "os amigos podemos escolher, a família não", mas o que vejo acontecer é dar-se prioridade à família, porque sim, e não porque gostamos dessas pessoas e importamo-nos realmente com elas. Quantas reuniões familiares acontecem porque "tem de ser", e as jantaradas de amigos vão sendo adiadas porque um não pode, porque agora não dá jeito, porque estivemos juntos no mês passado... Tenho uma família grande, somos muitos, mas sobretudo grande em afectos. E nesta família incluo um grupo que não partilha o mesmo sangue mas que amo profundamente. Amo as pessoas por aquilo que são e não pelo título que lhes vem agregado. Amo o meu irmão não por ter saído da mesma barriga que eu mas pela pessoa que é (merece umas palmadas de vez em quando, mas eu também!). Amo primas e primos pelas vivências que temos em comum, tios e tias por terem sido, e continuarem a ser, pessoas sempre presentes na minha vida. Por acaso são família, mas podiam não ser... Conheço pessoas que vão visitar os pais porque tem de ser, porque é da praxe, porque é assim que tem de ser. Eu estou todos os dias com os meus pais. Posso conversar horas com o meu pai e temos sempre assunto. Amo-o por isso e não porque é meu pai. Por isso digo que para mim não importa ter família. Importa ter pessoas que amo e que mesmo não estando perto geograficamente, sei que estão mais próximas de mim que muitas com quem me cruzo diariamente. Por isso fico a pensar muitas vezes quando encontro uma tia na rua, dá-me dois beijinhos e pergunta-me pela vida, sabendo que não liga a mínima, e depois liga-me uma tia que estava a pensar em mim, se não preciso de nada, nem que seja de desabafar. Como posso eu chamar essas duas pessoas de família, como posso eu atribuir-lhes a mesma categoria, o mesmo patamar? No novo Acordo Ortográfico devia constar uma nova designação para quem amamos de verdade, família ou não... Pensem nisso.
Beijos e abraços a todas as mosquinhas que amam os seus.